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O treino de musculação promove aumento da força muscular, do Vo2 máximo e modulação da atividade das enzimas do metabolismo anaeróbio. Estas adaptações fisiológicas estão associadas à menor prevalência de doenças crônicas como a diabetes mellitus, hipertensão arterial, hipercolesterolemia, entre outras (ACSM, 2000).

O overtraining

No entanto, quando o treino é realizado em excesso o praticante pode desenvolver condições indesejadas, tal como a síndrome do overtraining. A síndrome do overtraining é uma condição complexa, caracterizada por um conjunto de sinais e sintomas, que surgem em resposta a um planeamento inadequado do treino desportivo.

Esta síndrome é frequentemente visível em atletas que cumprem um programa de treino mal planejado, caracterizado por grandes volumes (mais que 15 séries por semana para grupos musculares grandes) e/ou altas intensidades (cargas sempre de 100% do RM), sem um período de recuperação adequado, podendo ser potencializada por horas de sono insuficientes e dieta inadequada.

Os sintomas

O principal sintoma do excesso de treino é a queda da força e perda de massa muscular, mesmo após um período de treino leve, ou de descanso total, sendo que o desequilíbrio entre o treino e a recuperação pode levar à fadiga crônica, dores musculares, perda de peso, sono inadequado, alterações no estado de humor e doenças frequentes, principalmente infecções do trato respiratório superior.

Os hormônios

Os hormônios são produzidos pelo organismo em respostas ás necessidades fisiológicas basais e a alguns estímulos externos como o treinamento. Na fisiologia do exercício, estudos sobre a relação entre a libertação hormonal e desempenho, envolvem principalmente o cortisol, a testosterona e as catecolaminas.

O aluno em overtraining tem elevação dos níveis séricos de cortisol e redução da testosterona. Como a testosterona desempenha um papel importante em muitos processos anabólicos sua redução é catastrófica para o processo de hipertrofia muscular. Já o cortisol, aumenta o catabolismo muscular e dificulta ainda mais a conquista de resultados por parte dos alunos.

Muitos dos estudos apontam alterações significativas nas concentrações plasmáticas ou salivares de cortisol e testosterona, e a sua relação com a periodização do treino. Foram encontrados maiores níveis salivares de cortisol em atletas fisiculturistas e levantadores de peso que apresentaram overtraining em comparação às que não apresentaram, durante a temporada de treino.

Conclusão

Evitar o overtraining é fundamental para conseguir ganhar massa muscular e força no treino de musculação, ele geralmente aparece em alunos com mais de 6 meses de treino que tentam realizar programas de treino de atletas profissionais que utilizam mais de 20 séries por grupo muscular por semanas. Para que isso não aconteça, utilize de 12 a 15 séries para os grupos musculares grandes (peito, costas, pernas) e 6 a 8 para os pequenos, pois esses já foram estimulados nos exercícios para peito e costas.

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Rodrigo Ramos
Rodrigo Ramos
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