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Consultoria online & Desempenho
O desempenho físico é resultado de uma complexa combinação de fatores fisiológicos, biomecânicos e psicológicos. A interação do material genético paterno e materno (genótipo), com o ambiente e suas influências (fenótipo), desempenha um papel fundamental na prática do exercício.
Respeitando este princípio, a definição das potencialidades e deficiências relacionadas à aptidão física se faz necessária, no sentido de diagnosticar e orientar o treinamento individualizado (FARI-NATTI & MONTEIRO, 1992).
A avaliação da aptidão aeróbia constitui um importante elemento no processo de condicionamento do corredor. Segundo Monteiro (1996), existem pelo menos cinco grandes objetivos que norteiam este tipo de avaliação:
- Obter parâmetros sobre o estado de saúde do avaliado;
- Diagnosticar potencialidades e deficiências referentes às
- Valências físicas a serem trabalhadas; Potencia aeróbia, resistência aeróbia e anaeróbia
- Orientar o trabalho individualizado; De acordo com as necessidades e objetivos do aluno
- Servir como feedback durante todo o processo de Treinamento;Integrar o processo educacional pelo qual o avaliado aprende a compreender melhor suas necessidades, levando-o a uma maior aplicação nos treinamentos e obtenção de melhores resultados.
Avaliação aeróbia
A bateria de testes que compõe a avaliação da aptidão física deve ser estruturada em função dos objetivos e necessidades dos praticantes, bem como dos recursos materiais e tempo disponível para a testagem.
Então para corredores amadores podemos aplicar os seguintes testes:
- Vo2máx – Teste de esforço progressivo
- T30 – Teste de limiar anaeróbio
Esse processo de medida e avaliação da aptidão física pode ser dividido em três etapas. A primeira diz respeito à seleção de testes, devendo ser conduzida em função dos:
- Objetivos da testagem
- Dos critérios de autenticidade científica inerentes aos testes
- E das possibilidades administrativas.
Este último item engloba a disponibilidade de tempo, bem como os recursos materiais e financeiros para a realização dos testes. A segunda etapa corresponde à aplicação dos testes.
Nesse contexto, destacam-se:
- O treinamento dos avaliadores
- A determinação da seqüência para aplicação dos testes
- O controle e registro dos dados e das condições que possam influenciar nos resultados.
Por fim, a terceira etapa envolve a interpretação dos resultados. Para que ela seja processada com sucesso, é necessário que o avaliador integre o conhecimento de várias áreas para analisar os fenômenos biológicos que são expressos através de variáveis numéricas.
Destacamos aí a importância das seguintes áreas:
- Anatomia aplicada
- Fisiologia do exercício
- Nutrição
- Metodologia do treinamento físico.
Assim como no exame clínico, pode-se permitir um determinado grau de flexibilidade nas baterias de testes que avaliam a aptidão física, na dependência do estado de saúde, idade, sexo e nível de condicionamento físico dos praticantes.
Além, disso, os recursos disponíveis e a funcionalidade dos testes devem ser levados em conta. Entre as diversas metodologias empregadas na avaliação da aptidão física, procuramos citar neste guia aquelas que possuem grande aplicabilidade e baixo custo, para serem utilizadas no trabalho do treinador personalizado.
O que fazer com os resultados dos testes
Muitos alunos meus da graduação me perguntavam “o que eu faço com os resultados dos testes professor?”. A resposta para isso é bem simples.
Vo2máx – o teste de Vo2máx mede a capacidade máxima de produção de energia do sistema aeróbio. Então por exemplo:
Aluno teve 38ml/kg/min = 11km/h de velocidade máxima
- Treinos intervalados (1 a 6min): de 80% a 100% da velocidade máxima do teste
- Treinos contínuos (12 a 60 min): de 60% a 80% da velocidade máxima do teste. Atletas de elite sustentam até 92% do Vo2máx, mas corredores amadores geralmente só suportam cargas de até 80%
Limiar anaeróbio – o teste de T30 mede a resistência aeróbia do aluno, então o avaliador vai verificar a velocidade máxima que o atleta suporta com uma variação de 5 bpm.
Aluno teve PACE de 6min/km
- Treinos contínuos (30 a 60 min): de 90% a 100% da velocidade máxima do teste.
- Treinos variativos (30 a 60 min): de 70% a 105% da velocidade máxima do teste.
Com essas variações o personal trainer vai conseguir estruturar as sessões de treino para aumentar a velocidade ou a resistência aeróbia do corredor amador.
Conclusão
Os testes de avaliação dos corredores de rua amadores são o ponto de partida do processo de planejamento. E simplesmente ineficiente montar um plano de sem esses dados, usando só a frequência cardíaca de treino como indicador de performance.
Leia mais
- Uma revisão sobre alguns parâmetros de avaliação metabólica-ergometria, VO2max, limiar anaeróbio e lactato
- Comparação entre protocolos diretos e indiretos de avaliação da aptidão aeróbia em indivíduos fisicamente ativos
- Relação entre velocidade crítica, limiar anaeróbio, parâmetros associados ao VO2max, capacidade anaeróbia e custo de O2 submáximo