A cada dia que passa, vemos mais e mais matérias sobre transtornos alimentares, e claro, os mais conhecidos são a bulimia e anorexia. Profissionais como nutricionistas, psicólogos, médicos e enfermeiros, estão indo em busca de informações para poder ajudar seus pacientes, quando algo ligado à esses transtornos, surgirem.

Vários alunos da personal trainer online, também nos procuram para tirar algumas dúvidas sobre esta questão, portanto, decidimos fazer algumas pesquisas para então, poder pelo menos trazer um pouco mais de informação aos nossos leitores, mas lembre-se do mais importante, na dúvida, sempre procure ajuda de um profissional especializado.

O transtorno alimentar

Para entendermos um pouco mais sobre o assunto, é necessário compreender que a incessante busca pelo “ corpo perfeito “, abre um espaço para o surgimento desses transtornos. A mídia e a sociedade em si, impõem que o corpo perfeito é o magro, cheio de curvas, sem ao menos nenhuma gordurinha, mas, esquecem que muitos farão loucuras para conquistar o tão sonhado “ corpo perfeito “. E assim, a anorexia e a bulimia acabam surgindo.

Milhares de pessoas vão todos os dias para academia e pedem um treino para “ secar “, um treino para que o emagrecimento apareça rápido. E assim, surgem aqueles profissionais “ generais “, que acabam fazendo com que as pessoas façam a maioria das vezes treinos não tão saudáveis ou dietas mais restritivas para que a perda de peso apareça logo.

Em contra partida, o profissional pode fazer com que isso não aconteça. Como?

Primeiramente, os alunos que chegam com essa ganância para conseguir o corpo ideal em poucos dias, são os que são mais propícios para que desenvolvam o transtorno alimentar, e cabe ao profissional, que geralmente lida com o aluno pelo menos 3 vezes por semana, notar isso. Ou simplesmente, aconselhá-lo, pois as mudanças são drásticas e perceptíveis.

Além de uma conversa franca, de que é ao poucos que ele pode conseguir o corpo pelo qual deseja, passar uma dieta alimentar saudável e não com várias restrições, seguir sempre um cronograma de exercícios pelos quais não ultrapasse o limite do indivíduo e sempre estar atento.

Não adianta passar um treino muito intenso ao aluno, sendo que, através disso, ele possa vir a passar mal, ter vômitos e tonturas. Pois quando o corpo chega ao seu limite de cansaço, ele responde, e é ai que devemos ficar atentos.

O corpo responde quando não aguenta mais a rotina, ou a falta de descanso, por exemplo. O ideal é começar uma atividade física aos poucos, e não com tamanha intensidade.

O profissional não pode atuar pelo “ modismo “

Algo fundamental é que este profissional procure por uma especialização para ajudar nesses casos, e que saiba lidar, quando um aluno chegar pedindo para conquistar o tal “ corpo perfeito “, em pouco o tempo. O melhor à fazer é sair um pouco da zona de conforto e optar pela saúde do seu aluno. E, caso não consiga ajudá-lo, seria necessário procurar por outros profissionais que saberiam como lidar melhor com a situação.

Conclusão

É bom lembrar, que um profissional de educação física é um educador e agente da saúde. Fugiria de sua ética, fazer com que o aluno conquiste seus objetivos mas prejudique o mais importante, sua saúde.

Vamos nos conscientizar de que este profissional pode nos ajudar à chegar no emagrecimento, com responsabilidade e obtendo resultados através da mudança de uma rotina sedentária, para uma rotina com alimentação saudável e exercícios físicos.