TREINO EM CIRCUITO PARA EMAGRECER FUNCIONA?

O treinamento em circuito é uma modalidade de exercício que envolve a realização de uma série de exercícios em sequência, com pouco ou nenhum descanso entre eles. Este treinamento pode ser realizado com aparelhos de musculação, pesos, halteres, elásticos ou até mesmo usando apenas o peso do próprio corpo1. 

Se você quer baixar um treino 100% gratuito, CLIQUE AQUI e baixe treinos gratuitos para hipertrofia feminina

COMO É FEITO

Durante todo o circuito, são trabalhados diversos músculos ao mesmo tempo, o que pode levar a uma redução significativa na gordura corporal e melhora da resistência cardiovascular1.O treinamento funcional, por sua vez, surgiu nos anos 50, na reabilitação de lesões de soldados na segunda guerra mundial e em atletas olímpicos4. 

A EVOLUÇÃO DO CIRCUÍTO

Este tipo de treinamento vem suprindo a necessidade de fazer o corpo voltar a ser independente, funcional, fazendo que ele desempenhe o melhor que pode ser com todas as capacidades físicas trabalhadas, tornando assim o indivíduo capaz para desempenhar as habilidades necessárias no seu dia a dia ou em sua prática esportiva4.

Comparado a outros métodos de treinamento, o treinamento em circuito se destaca por sua dinamicidade e variedade, o que pode torná-lo mais atraente para alguns alunos1. 

CIRCUITO & EMAGRECIMENTO

O treinamento em circuito tem se mostrado eficaz na perda de gordura, de acordo com um estudo publicado na Revista Brasileira de Medicina do Esporte3. Comparado ao treinamento tradicional, o circuito de musculação pode proporcionar uma maior queima de calorias e, consequentemente, auxiliar na redução de gordura corporal.

Além disso, o treinamento em circuito é conhecido por aumentar a resistência cardiovascular e muscular, o que contribui para a perda de peso e a melhora da composição corporal5. Portanto, a inclusão do treinamento em circuito pode ser uma estratégia promissora para indivíduos que buscam a redução de gordura e a melhoria da composição corporal.

QUEM DEVE USAR

No entanto, é importante lembrar que o treinamento em circuito pode não ser adequado para todos os alunos e que é importante adaptar o treino às necessidades individuais de cada um1. Além disso, o treinamento em circuito pode não ser a melhor opção para quem busca ganho de massa muscular ou força1.

O treinamento de força, por sua vez, pode provocar mudanças positivas na função cardiovascular, como a diminuição da frequência cardíaca em repouso e o aumento do consumo máximo de oxigênio, reduzindo o estresse cardiovascular, melhorando a função cardiovascular e diminuindo o risco de acidente cardiovascular ou ataque cardíaco5. 

CONCLUSÃO

Em geral, o treinamento de força pode provocar as mesmas adaptações cardiovasculares que o treinamento de resistência aeróbia5.Referências:

1. YoPRO. O que é treino em circuito e quais seus benefícios. Disponível em: https://www.yopro.com.br/o-que-e-o-treino-em-circuito-e-quais-seus-beneficios/. Acesso em: 24 jan. 2024.
2. UNIVATES. Treinamento funcional: uma revisão bibliográfica. Disponível em: https://www.univates.br/bduserver/api/core/bitstreams/2445828d-f762-44dd-b06f-0e5eb7f9f3ce/content. Acesso em: 24 jan. 2024.
3. PONTES DE MOURA, A. C. L. et al. Treinamento em circuito: uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 23, n. 2, p. 157-161, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbme/a/WCN5jsJgwpD4ngsPWj7rdBj/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 24 jan. 2024.
4. ANDRADES, A. C. S.; SALDANHA, M. T. C. Treinamento funcional: uma revisão bibliográfica. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, v. 6, n. 31, p. 498-505, 2012.
5. BWIZER ACADEMY. Treino em circuito: 8 benefícios e qual a importância da prescrição de exercício. Disponível em: https://www.bwizer.com/pt/bwizer_academy/treino_em_circuito_8_beneficios_e_qual_importancia_da_prescricao_de_exercicio.html. Acesso em: 24 jan. 2024.
6. Similarity in adaptations to high-resistance circuit vs. traditional strength training in resistance-trained men. Alcaraz PE1, Perez-Gomez J, Chavarrias M, Blazevich AJ. J Strength Cond Res. 2011 Sep;25(9):2519-27. doi: 10.1519/JSC.0b013e3182023a51.