Como o Smartphone aumenta o sedentarismo nas crianças

A geração dos smartphones, tablets, vídeo games e outros eletrônicos de fácil acesso, impedem com que os adolescentes descubram outros meios de diversão. A tecnologia sempre esteve ali, em mãos.

O que à um pouco mais de 10 anos atrás, não era algo tão acessível. Atualmente é normal vermos adolescentes tirando “selfies”, pesquisando ou jogando em tablets, virando madrugadas no vídeo game, e, deixando de lado pequenas atividades, ao ar livre por exemplo.

A interação entre os jovens agora acontece através de aplicativos de conversas e/ou por jogos online. As brincadeiras e esportes em grupo, por exemplo. Estão escassos. São raras ás vezes em que vemos um grupo de adolescentes, indo a praia jogar futebol ou vôlei. E quando o fazem, a maioria das vezes, é na aula de educação física, na escola.

Incentivo vem de casa

Cabe aos pais, não cortarem, mas por alguns limites quanto aos eletrônicos, que por si só, trazem inúmeros “problemas”. Desde o adolescente sentir-se mais sozinho, vulnerável, não socializar com pessoas da sua idade, até, a obesidade.

Adolescentes que passam horas a frente de eletrônicos, tendem a ter um sobrepeso ao qual não é tão fácil assim se “livrar “. Primeiro que, não existe uma vontade para que seja feito um exercício, um esporte ou atividade, segundo que, existe a acomodação.

“Do jeito que está, está bom”. Até que, em algum momento as coisas possam mudar. Caso a genética já atraia doenças cardiovasculares, diabetes, pressão alta, essas doenças começam a desencadear aos poucos e a saúde vai se degradando.

Os pais precisam incentivar, conversar, apoiar pela mudança. Fazer com que o jovem enxergue o quanto o sedentarismo faz mal para sua qualidade de vida e saúde. Ao iniciar uma atividade física, sua auto estima pode melhorar e o emagrecimento será consequência.

Faça o que gosta

Primeiramente, o adolescente precisa ter certeza do que procura, do que gosta e lhe dá prazer. Assim só sentirá mais vontade de praticar a atividade física. Pode ser um esporte, corrida, musculação.

Com a ajuda de um profissional ele poderá aos poucos se adequar a esse “novo universo”, e quem sabe assim “pegar gosto” pela atividade. Deixando um pouco mais de lado os eletrônicos, os computadores.

Geralmente, existem grupos de jovens na mesma faixa de idade, e isso faz uma grande diferença até na saúde mental do adolescente. Interagir com pessoas da sua faixa etária, só desenvolverá o amadurecimento deste jovem, além do que haverá uma socialização maior para com a atividade.

Reeducação alimentar aliado a atividade física

O adolescente sedentário por muitas vezes não se alimenta adequadamente, comendo gorduras, alimentando-se em hora inadequada, ingerindo refrigerantes e sucos industriais, isso é uma bomba à saúde.

O que falta no cardápio sempre são frutas, verduras, legumes, sucos naturais, e por muitas vezes, até água. Sim água. Vários adolescentes passam dias e dias sem se quer ingerir ao menos um copo de água, o que torna uma dificuldade à mais na mudança de hábitos.

Um nutricionista e um profissional de educação física poderão ajudar nessa reeducação alimentar. Vale lembrar, não uma dieta. Mas uma nova forma de ingerir alimentos, aprendendo em si, os que são fundamentais a sua saúde é o que fazem a diferença.

Aos poucos, com uma motivação e notando as mudanças o adolescente terá mais disposição e mais vontade de continuar a praticar as atividades. O passo inicial a partir do momento em que ele aceita a mudança, foi dado. Agora, é preciso manter. Manter o foco. Manter a disciplina.

Conclusão

Atualmente o que faltam aos jovens é um enorme, incentivo. É uma “apresentação” à um universo que foi esquecido aos poucos pela vida corrida e por esses eletrônicos que nos tomam todo o tempo no dia a dia.

A obesidade, é consequência dessa vida sedentária, dos fast foods, da correria em que o jovem acredita que tem, ou da “falta de tempo”, que ele usa como desculpa.

Os adolescentes precisam enxergar o quão uma mudança agora fará diferença num futuro bem próximo, o quanto a mudança na rotina poderá mudar a sua qualidade de vida e os deixando até com mais vontade de fazer com que o seu dia seja produtivo, de certa forma.

Pense no quanto você poderia fazer a diferença na vida do adolescente em que você tem por perto. Incentive, apoie, converse, seja franco. As vezes, nós que julgamos o quão imaturo eles são, quando na realidade, só precisam de um “empurrãozinho”. Pense nisso!

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Autor: Thais Lima

Graduanda em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo, na instituição de ensino Esamc Santos. Responsável por fazer a pesquisa, seleção e produção dos melhores conteúdos sobre treinamento, nutrição, gestão de stress e sono, dieta e suplementação.

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