Musculação, uma evolução histórica do fisiculturismo
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16 de julho de 2016Intensidade, talvez seja a palavra da moda nos esportes de alto rendimento hoje em dia. Não à toa, pois a sua eficácia é comprovada. O que acontece é que, por vezes, temos a falsa sensação de que “quanto mais tempo passo na academia, melhor”. É um grave engano, afinal, quanto mais séries ou exercícios você adiciona na sua rotina de treino, maior será o seu desgaste – no lado negativo da coisa.
Diante disso, a ciência “meteu o bedelho” mais uma vez. Então, a Universidade de Utah (Salt Lake City) fez um estudo e publicou no “American Journal of Health Promotion”, no qual teve como constatação que a intensidade importa muito mais que a duração ou volume de treinamento.
Este estudo foi realizado com base na Pesquisa Nacional de Avaliação de Saúde e Nutrição (NHANES), para quem não conhece, trata-se de uma grande pesquisa sobre saúde e nutrição da população civil dos Estados Unidos, muito utilizada para avaliar mudanças na saúde pública e prática clínica.
Os escolhidos foram 2.200 mulheres e 2.300 homens (com idade de 18 a 64 anos). Durante os testes, eles usaram um acelerômetro (para colher dados sobre a atividade realizada) e ao final, as informações ali contidas foram comparadas com os seus IMC.
Falando primeiro das damas, cada minuto que elas passaram fazendo exercícios de alta intensidade (musculação ou caminhada vigorosa) foi o suficiente para uma redução de 0,07 pontos de IMC e 225 gramas a menos de peso. Entre os cavalheiros, os resultados foram semelhantes aos das moças.
Ao todo, cada minuto de exercício intenso reduziu o risco de sobrepeso em 5% nas mulheres e 2% nos homens. Resultado que deixou Jessie X. Fan, autoria do estudo, muito feliz. “Este novo conhecimento é importante, pois menos de 5% dos norte-americanos adultos alcançam hoje o nível recomendado de atividade física semanal de acordo com as diretrizes atuais. Saber que mesmo intervalos curtos de atividade ‘acelerada’ geram efeito positivo constitui uma mensagem de incentivo para a promoção de mais saúde”, diz Fan.