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Qual Cadência na musculação é o ideal para crescer? A busca pela hipertrofia muscular é um objetivo comum entre praticantes de musculação. Enquanto muitos se concentram em aumentar o peso ou o número de repetições, surge uma questão fundamental: qual é o papel da velocidade de execução dos exercícios nesse processo? Esta pergunta é crucial para entender como otimizar os treinos e alcançar resultados mais eficazes.

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Desafios na Maximização da Hipertrofia Muscular

Praticantes de musculação frequentemente enfrentam dificuldades para continuar progredindo, especialmente após alcançarem um nível intermediário ou avançado. O aumento contínuo de peso ou de repetições pode não ser sustentável a longo prazo, levando a um platô nos resultados. Além disso, essa abordagem pode não ser adequada para todos, especialmente para aqueles com restrições físicas ou idade avançada.

Riscos de Lesões e Estresse Muscular

A insistência em aumentar cargas e repetições pode acarretar um risco elevado de lesões musculares e articulares. Este fator é agravado em indivíduos mais velhos ou com histórico de lesões, onde o aumento excessivo de carga pode resultar em danos significativos, comprometendo a continuidade do treinamento e a saúde geral do praticante.

Falta de Enfoque na Velocidade de Execução

A causa subjacente desses desafios é frequentemente a negligência da velocidade de execução como um componente crítico do treinamento. Muitos praticantes e até treinadores focam quase exclusivamente em aspectos quantitativos do treino, como peso e número de repetições, sem dar a devida atenção à qualidade do movimento e ao tempo sob tensão muscular.

Implementação Estratégica de Diferentes Cadências de Execução

A solução para esses desafios reside na implementação estratégica de diferentes cadências de execução. Técnicas como a cadência 2020 ou 4020, onde os números representam os segundos gastos nas fases concêntrica e excêntrica do movimento, podem ser extremamente eficazes. Essas abordagens aumentam o tempo sob tensão muscular, um fator chave para a hipertrofia, sem necessidade de aumentar o peso ou o número de repetições.

Adote Estratégias de Cadência para Melhorar Seus Resultados

Para praticantes de musculação que buscam otimizar seus resultados, é essencial reconsiderar a importância da velocidade de execução. Experimente incorporar diferentes cadências em seus treinos e observe as melhorias na hipertrofia muscular, ao mesmo tempo reduzindo o risco de lesões. Esta abordagem pode ser a chave para superar platôs e alcançar novos patamares em seu desenvolvimento físico.

Cadência na musculação - Ela pode ser rápida com 1 segundo na subida e 1seg na descida ou lentar na opção 2040

Aprofundando na questão da velocidade de execução, é importante entender como diferentes velocidades impactam as vias metabólicas e mecânicas envolvidas na hipertrofia muscular. Estudos indicam que um tempo de tensão muscular prolongado, alcançado através de uma execução mais lenta e controlada, pode aumentar a resposta anabólica do músculo (Schoenfeld, 2010).

Além disso, a fase excêntrica do movimento, muitas vezes negligenciada em termos de velocidade, tem mostrado ser particularmente eficaz na indução de microlesões musculares, um precursor necessário para o crescimento muscular (Hackett et al., 2013).

A implementação de cadências variadas também pode ser uma ferramenta valiosa para superar limitações físicas. Por exemplo, indivíduos com histórico de lesões podem se beneficiar de uma execução mais lenta e controlada, que permite um maior controle sobre o movimento e reduz o risco de relesão (Campos et al., 2002).

Referências Bibliográficas:

  1. Schoenfeld, B. J. (2010). The mechanisms of muscle hypertrophy and their application to resistance training. Journal of Strength and Conditioning Research, 24(10), 2857-2872.
  2. Hackett, D. A., Johnson, N. A., & Chow, C. M. (2013). Training practices and ergogenic aids used by male bodybuilders. Journal of Strength and Conditioning Research, 27(6), 1609-1617.
  3. Campos, G. E., Luecke, T. J., Wendeln, H. K., Toma, K., Hagerman, F. C., Murray, T. F., … & Staron, R. S. (2002). Muscular adaptations in response to three different resistance-training regimens: specificity of repetition maximum training zones. European Journal of Applied Physiology, 88(1-2), 50-60.
Rodrigo Ramos
Rodrigo Ramos
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