Trata-se de uma questão complexa e, por isso, a resposta não é pronta ou “retirada de manuais”. O que posso dizer é: depende da pessoa que é treinada. Aqui, mais do que em muitas situações, a individualidade biológica conta e muito.

Métodos de musculação

Antes de seguirmos, vou listar os métodos de treinamento mais usados atualmente. Já falamos de alguns deles em nossos posts, tenho certeza que irá se lembrar.

• Drop-set

• Tri-set

• Bi-set

• Super-set

• Pirâmide

Claro, existem muitos outros métodos que nem foram inventados ainda, inclusive. Porém, estes são os mais utilizados na prática da musculação. Como supracitado, não teremos respostas prontas aqui e sim um caminho para que você mesmo as responda.

Por onde começar?

Quando você busca “métodos de treino”, a resposta é quase óbvia que, na verdade, você está buscando alternativas para sair de uma metodologia tradicional, certo? O que é necessário deixar claro por aqui é que nenhum destes métodos é indicado para um iniciante ou sedentário – até porque eles não precisam disto agora.

Cada método tem objetivos específicos, ou seja, eles nunca serão “generalizados” – na verdade, nem passam perto disso. Todo método de treinamento tem como base estímulos metabólicos ou tensionais. Por isso a importância de você escolher muito bem um “novo método” de acordo com o que você busca de forma específica.

Analisar cada um desses métodos faria com que este artigo não terminasse nunca e que você fechasse rapidamente a página. Como a intenção não é nenhuma dessas vou utilizar como exemplo o drop-set.

O drop Set

Da lista que coloquei acima, ele é o mais utilizado sem dúvida nenhuma. Isso porque, além de surtir efeitos interessantes, também é bem simples de ser interpretado. O drop-set consiste na realização do movimento até a falha concêntrica (ou um determinado número de repetições). Quando este ponto é atingido, a carga é reduzida imediatamente e são executadas mais algumas repetições.

Tudo isso para quê? Com um número maior de repetições, você terá um aumento nas suas contrações musculares e, com a redução da carga, um aumento das microlesões e do tão famoso “pump”.

Ele é bom? Sim, quando você utiliza no momento oportuno. O drop-set ele é, em sua essência, mais metabólico do que tensional, ou seja, se você está em busca de força, não é uma boa hora para adicionar este método.

Se observarmos cada método, teremos melhores aplicações dele em determinados objetivos e em épocas diferentes. Mas, a grande pergunta do artigo é: utilizá-los de forma conjunta, seria realmente possível?

E aí, pode ou não pode?

Pode! Mas não sempre. Usar métodos diferentes em um só treino é algo que pode ser feito e ainda pode te ajudar a potencializar seus resultados. Claro, cada método tem suas vantagens e desvantagens, mas para aproveitarmos o melhor de cada um deles, precisamos estuda-los e adequá-los as nossas necessidades.

Existem diversos fatores envolvidos, e se você não se atentar a eles, terá uma perda significativa de qualidade e maiores chances de lesões – dependendo dos métodos escolhidos, claro.

O ideal é que você esteja cercado de um treinador experiente e que tenha um conhecimento não só sobre os métodos, mas principalmente, sobre você. Isso porque as combinações são infinitas e cada uma produz resultados diferentes. Combinar estes diferentes métodos não é tarefa para qualquer um, porém trás resultados magníficos.

Conclusão

Então, entenda o que cada método estimula no seu corpo, na sequência, encontre métodos que se complementem entre si e, por fim, planeje a intensidade e o grau de utilização de cada um.

Só assim, você terá a certeza que está utilizando a melhor combinação possível para atingir seus resultados. Como puderam ver, se isso for feito de maneira irresponsável e sem nenhuma orientação, as chances de não obter resultado algum ou lesionar-se são bem altas.

Leia mais