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Muitos alunos em nossa consultoria online tiveram lesões no ligamento cruzado anterior. Apesar das distensões do ligamento cruzado anterior tenham sido relatadas em quase toda atividade atlética, é nos esportes de impacto que elas aparecem mais.

Onde mais acontece

A lesão é vista com frequência no futebol americano, basquete, futebol e na ginástica. A ex­ceção principal ao mecanismo de correr/ saltar é o esqui – causa habitual de dis­tensões do ligamento cruzado anterior.

Há evidências cada vez mais convincentes de que mulheres e meninas mais suscetíveis a lesões do ligamento cruzado anterior. Entre as atividades de corrida, a lesão costuma ser relatada como resultado de fintar, de uma virada ou de súbita desaceleração, nas atividades de salto, a lesão decorre das aterrissagens em falso ou de descer em posição desajeitada.

Os sintomas

Os sintomas mais importantes e consistentes são estalo e o joelho “cedendo” abruptamente. Quase sempre, o atleta cai em seguida. A dor pode ser intensa e duradoura, mínima e temporária ou qualquer outra coisa entre esses extremos.

A dor é descrita como localizada profundamente no joe­lho, mas pode estar em qualquer localização específica, com maior frequência ante­rior ou lateralmente.

A pontada inicial costuma ser intensa. Em seguida ela pode se tomar leve e constante ou desaparecer completamente. O inchaço, em forma de efusão ou hemartrose, está normalmente presente, mas pode levar 24h para se tornar evidente.

Com tentativas de suportar peso ou de se locomover, ou ambos, o atleta cos­tuma descrever uma sensação indefinida de instabilidade. Isto é, quase sempre, verbalizado como “sentir que o joelho não está normal.”

Tratamento inicial

O tratamento inicial deve incluir repouso, aplicação de gelo, compressão e eleva­ção, com o joelho imobilizado e confortavelmente flexionado em cerca de 20°. O atleta não deve suportar peso, usando muletas.

Reabilitação na musculação

Em vários aspectos importantes, a reabilitação difere daquela adequada para outras lesões no joelho. Por exemplo, evita-se o alongamen­to agressivo dos músculos posteriores da coxa.

Séries de exercícios para o quadríceps são executadas com o joelho ligeiramente flexionado, e não com­pletamente estendido e os exercícios isométricos para o quadríceps nunca são feitos com extensão completa contra resistência.

Os exercícios de musculação para o quadríceps, por exemplo, extensões do joelho, são limita­dos a um arco de 90 a 30° de flexão do joelho.

Ao pedalar, o aluno é instruído a pedalar com pouca carga. E o mais importante, os músculos posteriores da coxa são progressivamente for­talecidos com exercícios isométricos, isotônicos, isocinéticos e funcionais.

Conclusão

Na maioria das vezes os alunos com lesão de ligamento cruzado anterior se recuperaram bem, sem intervenção cirurgião. Em geral, aqueles que foram capazes de retomar as atividades atléticas, que não têm instabilidade funcional e não têm problemas a longo prazo parecem ser os que aprenderam a usar seus músculos posteriores da coxa automaticamente, para compensar a deficiência no ligamento.

Dessa forma é fundamental o trabalho multidisciplinar e com a orientação do médico e fisioterapeuta o personal trainer terá condições de montar um programa de treino adequado ao estágio da reabilitação do aluno.

Referência

Rodrigo Ramos
Rodrigo Ramos
Sou Personal Trainer, especialista em programas de hipertrofia e definição muscular. Se tiver alguma dúvida CLICA NO ÍCONE DO WHATSAPP no canto inferior DIREITO da tela OU na imagem no meio do POST para falar diretamente comigo! Boa leitura!

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