Serie de peito e bíceps para alunos ectomorfos (magros)
13 de junho de 2018Série para malhar perna e glúteo de mulheres magras
18 de junho de 2018O aluno ectomorfo (magro) tem mais dificuldade para ganhar massa muscular e por isso precisa de um programa específico. Isso acontece porque o seu metabolismo e muito acelerado, então o treino precisa levar isso em consideração.
O primeiro passo
O aluno magro tem muita vergonha de tenha aumentar as carga na academia. Então desinibição psicológica e os fatores relacionados ao aprendizado modificam profundamente a força muscular na fase inicial do treinamento.
Claro que a capacidade de gerar força também depende de fatores anatômicos e fisiológicos que compõem os músculos e as articulações. O processo de hipertrofia muscular tem início com a aplicação do estresse mecânico gerado pela contração muscular.
O processo de hipertrofia no ectomorfo
O estímulo mecânico induz as proteínas sinalizadoras a ativarem os genes que promovem a síntese proteica. Esse mecanismo aumenta o tamanho da fibra muscular e a secção transversa do músculo, o que é denominado hipertrofia muscular. Em alunos magros o processo é o mesmo, mas é fundamental controlar o número de séries e exercícios para cada grupo muscular.
O aumento na área de secção transversa do músculo (hipertrofia muscular), ocorre quando a taxa de síntese é maior que a taxa de degradação proteica. E nessa hora que o ectomorfo tem que comer religiosamente a cada 3 horas para evitar a degradação proteica.
A hipertrofia muscular em resposta a uma sobrecarga é tanto qualitativa quanto quantitativamente controlada por meio da produção de proteínas musculares. A adaptação ao treino de musculação inclui o aumento na síntese proteica decorrente de mudanças nos mecanismos de transcrição e tradução, que aumentam o número de miofibrilas e, em consequência, o de sarcômeros.
É interessante observar que a musculação, além de potencializar as vias de síntese proteica, pode, diminuir a ativação das vias de catabolismo muscular, resultando em síntese proteica adicional.
Na literatura, são utilizadas frequentemente duas terminologias para a hipertrofia muscular: sarcoplasmática e miofibrilar. Partindo do pressuposto de que hipertrofia é o aumento da secção transversa do músculo por meio do aumento do tamanho das fibras musculares.
E importante lembrar que essas subdivisões da hipertrofia nada mais são do que fenômenos ocorridos no mesmo processo. Vale ressaltar que ambos podem ocorrer concomitantemente. O primeiro momento de aumento da secção transversa muscular ocorre durante o treinamento e pode perdurar por alguns dias.
Esse aumento é decorrente do redirecionamento do fluxo sanguíneo para o músculo em contração (resposta aguda ao treinamento). Esse ajuste é chamado de hipertrofia sarcoplasmática. Esta é, portanto, decorrente principalmente do acúmulo de líquido (edema) nos espaços intersticiais e intracelulares do músculo.
Esse processo dura apenas um curto período de tempo, pois o líquido retorna ao sangue algumas horas após o exercício. Por esse motivo, alguns autores utilizam os termos hipertrofia sarcoplasmática e/ou hipertrofia transitória de forma intercambiável.
Conclusão
O treino de musculação de longo prazo, realizado com cargas progressivamente maiores, gera, além da resposta aguda, uma adaptação crônica caracterizada por mudanças estruturais resultantes de um aumento do tamanho das fibras preexistentes denominado hipertrofia miofibrilar.
Tendo em vista que a ocorrência do fenômeno de hiperplasia (aumento do número de células) das fibras musculares é muito contraditória, será focada a discussão dos mecanismos que explicam, pelo menos em parte, a hipertrofia miofibrilar.
Independente do tipo de hipertrofia que aconteça o aluno magro (ectomorfo) tem que evitar o catabolismo proteico a todo custo, dessa forma a síntese vai conseguir ser maior que a degradação.
Leia mais