O uso “seguro” de anabolizantes no treino de hipertrofia
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O EPOC
Um fator muito importante e que vem ganhando muito espaço e é tema de várias pesquisas ultimamente é o consumo de oxigênio aumentado pós-exercício em relação ao pré-exercício que alguns autores definem como EPOC do Inglês Excess Post-Exercise Oxygen Consumption.
Sobre este assunto há autores que sugerem que a atividade física pode causar aumento do gasto energético total de forma aguda, através do próprio gasto energético da realização dos exercícios e durante a fase de recuperação, ou de forma crônica, através de alterações na taxa metabólica de repouso.
Portanto, além do aumento do metabolismo durante a realização do exercício a atividade física aumenta os níveis de metabolismo durante algum tempo do repouso pós-exercício como podemos perceber na figura abaixo.
As adaptações
Segundo Foureaux, Pinto e Dâmaso, (2006), o exercício de maior intensidade produz elevação mais prolongada no EPOC do que exercícios de intensidade menores (quando possuem volume equivalente).
Estes mesmos autores sugerem que esta elevação acentuada nas atividades mais intensas está atribuída a dois fatores, as respostas hormonais que podem alterar o metabolismo, especialmente catecolaminas, cortisol e GH e ao dano tecidual acompanhado do estímulo para a hipertrofia tecidual.
Desta forma espera-se que um programa de treinamento de força hipertrófica necessite de uma mobilização energética maior do que no programa de treinamento de força resistente, programas propostos por esta pesquisa.
Um estudo publicado no Laboratório de Exercício da Universidade Estadual de Montes Claros investigou a importância da prática da atividade física para a manutenção do peso corporal e com isso a diminuição dos riscos de desenvolvimento das chamadas doenças hipocinéticas.
O objetivo foi verificar os efeitos crônicos de diferentes estratégias de treinamento de força no processo de emagrecimento em praticantes de musculação do Tal pesquisa trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva, e de acordo com os procedimentos se encaixa em uma pesquisa do tipo pré-experimental.
A amostra constou de dois grupos com 6 indivíduos cada, divididos aleatoriamente por sorteio, sendo que o G1 realizou o treinamento de força com o objetivo de hipertrofia muscular e o G2 realizou o treinamento de resistência de força, o treinamento se estendeu por 12 semanas, durante este período foram realizadas 3 avaliações a primeira no início do treinamento a segunda ao final da sexta semana e a terceira no final das doze semanas do processo, estas constaram de avaliações de peso corporal percentual de gordura, através de mensuração das dobras cutâneas e também de medidas de circunferências.
Conclusão
Ao final de tal pesquisa pudemos concluir que nos dois grupos ocorreu a perda de peso dos indivíduos, mas no Grupo de Hipertrofia houve preservação da massa muscular, o que não pode ser verificado no Grupo de Resistência de Força, sendo o treinamento de força com o objetivo de hipertrofia muscular uma boa opção para aqueles que pretendem perder peso e manter sua massa muscular.
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