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A eletroestimulação neuromuscular trata-se de uma ferramenta terapêutica que é utilizada para auxiliar a restauração de funções motoras e sensoriais. O uso da corrente elétrica produz contração muscular, favorecendo assim o fortalecimento e hipertrofia muscular.

A prática tem sido muito útil para recuperar a força muscular em pacientes que estão em reabilitação, cujas condições patológicas comprometem os seus movimentos.

A eletroestimulação

As frequências utilizadas variam de 10Hz a 100Hz e em frequências elevadas, como a de 2.500Hz. Porém, a maior limitação deste método é em relação a queda precoce de força muscular. Isto ocorre graças à fadiga que acomete os músculos, seja em estímulos de alta ou baixa frequência. Alguns trabalhos demonstram que as estimulações de alta frequência causam uma menor fadiga muscular quando comparada com as de menor Hz.

Exatamente por não existir um consenso na literatura em denominar o que é uma baixa, média ou alta frequência é que muitas outras pesquisas foram realizadas – em especial a que vamos apresentar.

A pesquisa

Hoje, trago para você um estudo realizado acerca deste procedimento. A pesquisa tem como objetivo investigar os efeitos imediatos de dois protocolos diferentes de EENM (eletroestimulação neuromuscular) na fadiga muscular dos grupos flexores do punho através da análise de uma frequência “mediana”, antes, durante e após a aplicação dos estímulos.

Para isso, foram recrutados 12 voluntários (7 homens e 5 mulheres), que não apresentavam quaisquer históricos de dores, fraturas ou traumas, além de não apresentarem disfunção osteomioarticular. Para o estudo, foram divididos em dois grupos. Os participantes tinham faixa etária entre 18 e 29 anos.

O primeiro grupo foi estimulado com uma frequência de 2000Hz modulada 50Hz. Já o segundo ficou sob o estímulo de, apenas, 50 Hz sem modulações. Tanto o primeiro, quanto o segundo grupo, ficaram sob as frequências a eles designadas pelo período de trinta minutos.

Os resultados obtidos mostraram que houve diferença estatisticamente significante entre os grupos, revelando a presença de maior fadiga muscular no grupo de baixa frequência (segundo grupo) em relação ao de média (primeiro grupo).

A explicação possível para isso é que no grupo que foi estimulado com baixa frequência houve uma diminuição na propagação do potencial de ação, ou seja, uma redução de capacidade de contração das fibras musculares.

Conclusão

Este estudo permite demonstrar que o objetivo da eletroestimulação neuromuscular é evitar a fadiga muscular, sendo indicada a estimulação de média frequência para protocolos terapêuticos ou de auxilio no ganho de massa muscular para regiões mais fracas.

https://youtu.be/ObYH96aE0Ms

Referência

Rodrigo Ramos
Rodrigo Ramos
Sou Personal Trainer, especialista em programas de hipertrofia e definição muscular. Se tiver alguma dúvida CLICA NO ÍCONE DO WHATSAPP no canto inferior DIREITO da tela OU na imagem no meio do POST para falar diretamente comigo! Boa leitura!

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